Prisma às avessas

"Sou um prisma às avessas
as cores em mim se confundem
Sou um tapete de ecos
Uma cachoeira de gritos
Uma cordoalha de muitos tempos
A esfera das lantejoulas
-passado presente futuro-
roda refletindo mil sóis
Sou essa colméia de incêndios
essa assembléia de sinais
Esse rumor insone".
(Rio de Janeiro, 26/02/1980, Hélio Pellegrino)
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