quarta-feira, julho 05, 2006

Prisma às avessas


"Sou um prisma às avessas
as cores em mim se confundem
Sou um tapete de ecos
Uma cachoeira de gritos
Uma cordoalha de muitos tempos

A esfera das lantejoulas
-passado presente futuro-
roda refletindo mil sóis

Sou essa colméia de incêndios
essa assembléia de sinais
Esse rumor insone".

(Rio de Janeiro, 26/02/1980, Hélio Pellegrino)