sábado, julho 17, 2010
Minha lista do Nunca mais

Nunca mais direi eu não posso, pois tudo posso naquele que me fortalece.
Nunca mais direi que não tenho, pois o meu Deus segundo a sua riqueza em glória há de suprir em Cristo Jesus cada uma das minhas necessidades.
Nunca mais direi que tenho medo, porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.
Nunca mais direi que tenho dúvidas ou falta de fé, porque tenho a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
Nunca mais direi que sou fraco, porque o senhor é a fortaleza da minha vida, o povo que conhece a Deus se tornará forte e ativo.
Nunca mais direi que Satanás tem supremacia na minha vida, porque maior o aquele que está em mim do que aquele que está no mundo.
Nunca mais direi que estou derrotado, porque Deus em Cristo sempre me conduz em triunfo.
Nunca mais direi que não tenho sabedoria, porque Cristo Jesus se tornou da parte de Deus minha sabedoria.
Nunca mais direi que estou doente, porque pelas suas pisaduras fui sarado e Jesus tomou as minhas enfermidades e carregou as minhas doenças.
Nunca mais direi que estou preocupado e frustrado, pois estou lançando sobre ele toda a minha ansiedade, porque ele tem cuidado de mim. Em Cristo estou livre de cuidados!
Nunca mais direi que estou preso, porque onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade, meu corpo é templo do espírito santo!
Nunca mais direi que estou condenado, pois já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.
Milagre na Ponte de Ufa

Há quem não acredite em destino, em sina, em encontros mágicos, em coincidências e mais coisas misteriosas deste mundo. Mundo, por sinal, cheio de magia, apesar dos problemas e mazelas.
Mas vejam o que aconteceu, recentemente, na ponte de Ufa, cidade situada no centro da Rússia. Parece conto, mas não é. Parece capítulo de novela melodramática, mas não é. Parece cena de filme, mas não é. Trata-se de um acontecimento, um fato real, que os jornais noticiaram, junto com a chamada mídia eletrônica.
Vou dar logo a fonte para não me chamarem de mentiroso, potoqueiro, mitômano, contador de lorotas em mesa de boteco.
Li no jornal "Alô, Brasília", de 12-5-2010, na seção "No Mundo". O título é "Suicidas se encontram em ponte e se apaixonam".
Deu-se, caros leitores, que o russo Andriej Ivanov, de 26 anos, decidiu suicidar-se, massacrado pela dor de ter perdido tragicamente a noiva. Apenas um dia antes do casamento, ela morreu num acidente de carro. Desesperado, querendo reencontrá-la além da morte, além-túmulo, como se diz, ele decidiu que pularia da maior ponte da cidade. Queria rever o seu grande amor.
Era noite fechada. Quando chegou ao local onde se imolaria de paixão, num lance digno da pena de Shakespeare e dos trágicos gregos, eis que o moço encontrou uma jovem, igualmente desesperada e também prestes a dar cabo da vida. Tratava-se de Maria Petrova, de 21 anos, grávida, e expulsa, por isso, da casa dos austeros pais.
Angustiada, desatinada, Maria estava a ponto de se jogar da alta ponte, quando Andriej, num lampejo, aturdido, percebendo a tragédia iminente, correu em direção a ela e, num átimo, puxou-a pela blusa. Assim, salvou-a, na undécima hora, das águas turbulentas do rio.
Mais tarde, ele declararia:
- Não sei o que me deu. Algo no meu coração me disse para salvá-la, mesmo sabendo que eu também queria me matar.
Maria, salva da morte, caiu nos braços de Andriej e ambos começaram a chorar, tomados de forte emoção. O nosso herói quase-suicida comentaria, mais tarde:
- Nós nos abraçamos e conversamos muito. Aquela noite salvou a minha vida e a dela também.
Deixando a ponte sombria, o casal decidiu lutar contra a dor de cada um. Houve um mútuo esforço de superação. Assim, o desespero deu lugar ao amor e os dois agora estão namorando, buscando novos horizontes, uma nova luz para suas vidas. Já planejam até o casório, com filhos e tudo.
Segundo Maria Petrova, Andriej Ivanov vai ser, para sempre, o homem que salvou sua vida e por quem se apaixonou à beira da morte, numa noite escura, digna de Dostoiévski.
Ela acrescentou:
- Afinal, todo aquele desespero teve um propósito. Valeu a pena sentir dor. Porque tudo aquilo me levou ao Andriej.
No jornal brasiliense "Na Hora H", na seção "Mundo Bizarro", vi até a foto dos dois enamorados. Felizes, tentando esquecer o passado e projetando o futuro. Ao fundo, a ponte de seus suspiros...
A antiga sabedoria árabe tem um dístico: Maktub! Ou seja: estava escrito!
E vosmecê, paciente leitor? Acredita em destino, em milagre, em momentos mágicos de floresta encantada? Acredita no imponderável, em alumbramento, em epifania?
Cá eu, humildemente, acredito.





