Billy Elliot

Garoto de 11 anos mora em uma pequena cidade na Inglaterra. Billy rodeado pelas aflições de seus familiares tem que enfrentar suas aulas de boxe que odeia. No entanto, felizmente ele tem a sua salvação nas aulas de balé que troca para sentir-se de alguma forma mais adequado em termos de seu corpo inadequado para o boxe. Sua professora é uma mulher que fuma compulsivamente e dá aulas de balé para meninas que demoram a acertar os passos. Ela vê um grande talento em Billy e começa a treiná-lo. Seu pai vai contra o seu sonho e diz que o balé é para meninas e não para meninos. Meninas talvez sejam mais delicadas em seus gestos, mas definitivamente Billy contraria as regras da tradição e dança gostosamente. A dança seria um "desaparecimento de si", uma ausência de seus problemas conflituosos, de sua busca de si, de sua angústia, seua solidão, sua fragilidade. Parece ter fogo queimando, eletricidade nos pés, paixão. Dançar é uma forma de esvaziamento, de perder-se, entregar-se, sonegar-se, uma encarnação da música que do ar transforma-se em movimento visível e não somente uma experiência sonora, ela é vida, som, sonho, mundo! A música e a dança mudam a vida de Billy, ele treina tanto que acaba aperfeiçoando-se. É aceito em um renomada escola em Londres que o torna um grande bailarino, e ainda consegue a admiração do pai e irmão. Isso é uma lição, uma lição latente, gritante, uma lição de persistência quando tudo diz não. Ele dança. Quando tudo diz não, ele mexe freneticamente seu corpo rumo ao sonho. Quando tudo diz não! Ele diz sim! sim! sim! Eu consigo, eu persisto, eu não desisto!













